domingo, 1 de abril de 2012

INEA AMPLIA MONITORAMENTO E CONTROLE DE CANAIS DA BAIXADA CAMPISTA


As obras têm recursos de R$ 25 milhões do PAC do governo federal e do estado

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) vai ampliar o monitoramento e controle da vazão e do nível da Lagoa Feia e de rios e canais da Baixada Campista. As obras de reforma e automatização da operação das comportas dos canais das Flechas, de São Bento e Quitingute, em fase de conclusão, permitirão mais eficiência na operação de abertura e fechamento.

Segundo a presidente do Inea, Marilene Ramos, os dados sobre vazão e cota (nível) dos canais e da lagoa serão monitorados através de um sistema online que irá transmitir dados em tempo real. Atualmente, explica Marilene, o fechamento e abertura das comportas são feitos manualmente e o sistema jamais recebeu reformas desde que entrou em funncionamento, há mais de 40 anos.

Com recursos de R$ 25 milhões do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal e do estado, as obras começaram no segundo semestre do ano passado nas 15 comportas do Canal das Flechas, que faz a ligação da Lagoa Feia com o mar, e nas comportas do Canal São Bento e do Canal Quitingute, localizadas no terminal Pesqueiro da Barra do Furado.

A operação passará a ser feita através de um sistema automatizado, com mecanismo de controle acionado na sede da Superintendência do INEA em Campos. A automatização é total no Canal das Flechas e parcial no de São Bento. A comporta do Canal de Quitingute, que está sendo restaurada, continua com operação manual. As obras devem estar concluídas em cerca de um mês.

- O sistema de medição vai tornar mais preciso o monitoramento e controle do sistema hídrico da baixada, uma vez que, até agora, a operação é realizada através de dados estimativos e da experiência acumulada pela vivência local. As estações telemétricas estão situadas no Rio Ururaí, nos canais das Flechas e de São Bento, na Lagoa Feia - disse  Marilene.

A abertura e fechamento das comportas são fundamentais para o controle da drenagem de toda a Baixada Campista, dando condições para a manutenção de níveis adequados nos canais e na Lagoa Feia nos períodos e cheias e estiagem. Desta forma são reduzidos os riscos de enchentes ou a redução excessiva dos níveis de água, o que pode prejudicar atividades como, a pesca e a agricultura, a recarga do lençol freático da região ou o abastecimento de água de municípios e comunidades.

Fonte: http://www.rj.gov.br

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