sexta-feira, 6 de abril de 2012

Sexta-feira Santa - O mistério da cruz

Por: Dom Eduardo Koaik

O coração tem razões que a razão não compreende": expressão da sabedoria popular que se usa para definir atitudes humanas indefiníveis. A mesma expressão deve valer, e com maior razão, para aceitarmos as "loucuras de amor" do coração de Deus no mistério da cruz. Por isso mesmo que é mistério: a inteligência entende menos a cruz que o coração. São "pensamentos do coração".


A cruz simboliza as duas direções que se cruzam do mandamento do amor: o amor a Deus na direção vertical e o amor ao próximo na direção horizontal. Pela primeira Carta do Apóstolo João (Uo 4,10), sabemos que antes de mandar amar, Deus nos amou primeiro. Em sua encíclica "Deus é Amor", o papa Bento 16 observa: "Agora o amor já não é apenas um mandamento, mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro" (n° 10). Antes de mandar amá-lo e amar o próximo, Ele ama.

A cruz é o sinal que marca, envolve e acompanha a vida do cristão. Ela é sempre a forte lembrança da maior prova do amor de Deus pela humanidade: a entrega do Seu Filho único pela vida do mundo. A Eucaristia é mais do que simples lembrança do ato de amor. É a Sua presença duradoura, fonte e ápice da vida cristã, conforme a define o Concílio Vaticano 2°. A cruz só fala do amor. Olhá-la e não ver o que ela significa de amor é não ver sentido nela. Como os judeus, que só vêem nela motivo de escândalo; como os pagãos, que só vêem loucura, conforme testemunha São Paulo na primeira Carta aos Coríntios: "Pois o que é dito loucura de Deus é mais sábio do que os homens e o que é dito fraqueza de Deus é mais forte do que os homens" (ICor l, 25).

Olhar a cruz e não ver que foi nela que Jesus Cristo, o amor encarnado de Deus, deu sua vida por nós é não ver o que viu o oficial romano que estava bem na frente da cruz na hora em que Jesus expirou: "De fato esse homem era mesmo o Filho de Deus" (Mc 15, 39). 

Olhar a cruz e não ver que nela se travou o verdadeiro duelo entre vida e morte com a vitória da vida é estar desamparado na fé segundo declaração do apóstolo Paulo: "Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé". Eis a mais bela lição da cruz na qual Jesus Cristo ofereceu por nós sua vida: a morte por amor não é negação da vida. É passagem, é Páscoa.

É assim também toda morte unida à dele: caminho para a ressurreição. 

Cito mais uma vez Bento 16 na encíclica "Deus é Amor": "Eis como Jesus descreve seu caminho pessoal que o conduz através da cruz à ressurreição: o caminho do grão de trigo que morre e dá muito fruto. Partindo do centro do seu sacrifício pessoal e do amor que aí alcança a sua plenitude, Ele, com tais palavras, descreve a essência do amor e da existência humana em geral" (n° 8).

Escondido pelo manto da noite para não ser reconhecido pêlos companheiros do Sinédrio e, ao mesmo tempo, atraído pela luz que desfaz as trevas, Nicodemos vai ao encontro de Jesus porque sente que Deus está com Ele mas ainda não vê Deus nele. E Jesus revela-lhe: "É necessário que o Filho do homem seja levantado para que todos que nele crerem tenham a vida eterna" (Jo 3,14). 

Levantado na cruz ele esteve para que todos vejam nele o quanto Deus amou o mundo entregando por ele o seu Filho unigênito; levantado na cruz Ele implorou perdão ao Pai pêlos seus algozes que não "sabem o que fazem", jeito próprio da misericórdia divina de perdoar; levantado na cruz Ele deu cumprimento ao oráculo do Senhor Javé para o profeta Ezequiel: "Deus não quer a morte do pecado, e sim que ele se converta e viva" (Ez 18,23-32).

Na Sexta-feira Santa, a liturgia da Igreja celebra o mistério da cruz fazendo-nos sentir o significado e o alcance dos sofrimentos de Jesus como Sumo Sacerdote da nova aliança: "Embora sendo Filho de Deus, aprendeu a ser obediente através de seus sofrimentos. E tornou-se a fonte de salvação eterna para todos que lhe obedecem" (Heb.5, 8-9). 

A sua experiência de "servo sofredor" era inseparável da sua experiência íntima com Deus.

O momento comovente dessa celebração é a "adoração da cruz", exposta de modo encenado e com a participação dos fiéis. E; a cada vez que a cruz vai sendo desvelada, canta-se: "Eis o lenho da cruz do qual pendeu a salvação do mundo. Vinde adoremos!". 

A cruz não é um lenho que significa morte, mas vida. Hoje celebramos a morte do Senhor na cruz; hoje contemplamos sua cabeça coroa da de espinhos, suas chagas expostas e o lado do seu coração rasgado pela lança; hoje beijamos seu Corpo pendente na cruz; hoje consolamos sua Mãe dolorosa que nos foi dada por Ele mesmo como nossa mãe.

A Igreja também canta nesse dia: "Salve, ó cruz, nossa esperança!" Porque, no primeiro dia da semana, manhã da Páscoa da nova aliança, como Ele mesmo havia predito, "o Filho do homem sofrerá muito, será entregue à morte, mas ao terceiro dia ressurgirá" (Mt 16, 21). 

Ele "retomará a vida que livremente ofereceu ao Pai" para caminhar vitorioso no meio de nós: "Eu estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo" (Mt28,20).

Se me perguntarem: por que Jesus Cristo quis morrer na cruz? Responderei simplesmente: o coração de Deus tem razões que a inteligência humana não compreende.

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Globo Mar Farol de São Thomé


Tratores auxiliam barcos na pesca do camarão na Praia do Farol




O Globo Mar foi ao litoral norte do Rio de Janeiro para falar de um dos reis dos mares, um rei dos pescados. Até parece um bicho enorme, mas, muitas vezes, ele não tem mais do que 20 centímetros. Estamos falando do camarão. As pessoas adoram esse bicho ao redor do planeta e, por isso, o camarão é um dos frutos do mar mais cobiçados e mais rentáveis, um item importante de exportação do nosso país.  Por isso, fomos a Campos dos Goytacazes, no norte do estado do Rio, porque lá ele é pescado de forma única, que envolve inclusive o uso de vários tratores.
Nossa aventura começa na Praia do Farol de São Tomé. No local, não tem plantação, mas trator é o que não falta. As máquinas são os grandes aliados dos barcos. Eles trabalham juntos há mais de 30 anos na pesca artesanal do camarão. É que, na praia, não tem porto nem outro lugar para um barco atracar.
Durante muito tempo, os pescadores da Praia do Farol só podiam usar canoas pequenas, que eles mesmos empurravam perigosamente através das ondas para trabalhar. Até que um dia surgiu uma ideia simples e ousada: usar trator para puxar e empurrar as embarcações do mar. Não é que deu certo? Na hora de os barcos voltarem do mar, a praia vira um estacionamento de tratores. Em média, 150 barcos estacionam na Praia do Farol de São Tomé.
O tratorista Thiago Henriques revela que recebe R$ 50 por ‘puxada’: “Tem dia que que estaciono 30, 40, 100 barcos. Eu recebo por puxada. Custa R$ 50 para colocar, tirar e levar o camarão, para fazer todo o serviço”. A gorjeta do ajudante que engata o cabo do trator no barco é um balde de camarão.
No outro dia, acordamos cedo para continuar a nossa aventura na pesca dos camarões,  nos deparamos com uma manhã surpreendentemente fria para o litoral fluminense, com vento e um pouco de chuva. O movimento no mercado está meio devagar. “Eu acho que é a única operação nesse sistema. Ela foi inspirada no carro de boi, mas o pessoal nosso é daqui do interior de Campos que trabalha muito com carro de boi na época do corte de cana. E foi na entressafra que os nossos parentes vinham aqui para a praia pescar”, conta o presidente da colônia de pescadores, Rodolfo Ribeiro.
O sol aparece e, desta vez, o repórter Ernesto Paglia cria coragem e embarca em um dos barcos empurrados pelo trator. Quando  nos afastamos da praia, os pescadores começam a preparar as redes para o arrasto. Eles usam uma bem malha fina para pegar um bicho tão pequeno. Depois de uma hora e pouco, cerca de 40 quilômetros da costa, já não dá para ver mais a terra. Então, começa a operação. Os tangones mantêm as redes afastadas do barco. E fazer esse arremesso exige uma técnica. Por isso, é preciso cuidado.
O mestre do barco é o encarregado de manter o motor do barco na velocidade certa para abrir a rede. Se ele puxar muito depressa, pode arrebentar ou fazer com que a rede não encoste no fundo, fique flutuando. E o camarão fica lá no fundo, caminhando. Por isso, é preciso uma rede de arrasto. Por isso o nome: tem que arrastar no fundo do mar para pegar o camarão. Cada arrasto dura entre uma e duas horas. E os pescadores passam até 12 horas no mar.
“Junto com o camarão, vem uma grande quantidade de outros pescados que a gente a gente chama de fauna acompanhante. A embarcação de camarão tem licença para capturar isso. Não é uma pescaria ilegal, mas o problema é que muito dessa captura não tem importância comercial. Então, acabam morrendo”, explica o professor Marcelo Vianna, biólogo da UFRJ e consultor do Globo Mar. “É uma forma eficiente de pescar, mas é uma forma predatória também. A pescaria mundial de camarão tem uma relação de um para dez. O que isso quer dizer: para cada quilo de camarão que é desembarcado chega a se matar dez quilos de outros organismos que são jogados fora no mar. Então, a mortandade que essa pescaria causa é muito grande. E isso compromete pescarias futuras também”, aponta o biólogo da UFRJ.
Terminada a pesca, voltamos para a praia. E mais uma vez os tratores estão a postos esperando por nós. Eles avisaram para os tripulantes se segurar, porque, quando o barco pega na areia, o baque não é  suave. Depois, ele estaciona. E no fim da aventura, a equipe do Globo mar ainda aproveita um prato delicioso: camarão no bafo, para abafar a adrenalina dessa aventura. Mas já estamos prontos pra próxima, neste mar de surpresas.
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terça-feira, 3 de abril de 2012

A Saga de Uma Cidade em Busca de um Prefeito.

    


 Assim como um dos livros campeões de vendas no Brasil: "Saga Brasileira - A longa luta de um povo por sua Moeda" (Miriam Leitão). A história de Campos em busca de um prefeito daria mais que um livro, vejamos uma pequena lista entre o 37o e o 52o prefeito:


37 – José Carlos Vieira Barbosa, industrial – 1967 a 1970
38 – Dr. Rockefeller Felisberto de Lima, advogado – 1971 a 1972
39 – José Carlos Vieira Barbosa, industrial – 1973 a 1976
40 – Dr. Raul David Linhares Corrêa, engenheiro – 1977 a 1983
41 – Dr. Wilson Paes, médico – 1982 a 1983
42 – José Carlos Vieira Barbosa, industrial – 1983 a 1989
43 – Anthony William Garotinho Matheus de Oliveira, radialista – 1989 a 1993
44 – Sérgio Mendes, jornalista – 1993 a 1997
45 – Anthony William Garotinho Matheus de Oliveira, radialista – 1997 a 1998
46 – Dr. Arnaldo França Vianna, médico – 1998 a 2000
47 – Dr. Arnaldo França Vianna, médico – 2001 a 2004
48 – Dr. Carlos Alberto Campista, advogado – 2005
59 – Dr. Alexandre Marcos Mocaiber, médico – 2005 a 2006
50 – Dr. Alexandre Marcos Mocaiber, médico – 2006 a 2008
51 – Roberto Sales Henriques Silveira – 2008
52 – Rosângela Rosinha Garotinho Barros Assed Matheus de Oliveira, radialista – 2009 a 2012.

(lista completa em http://institutohistoriar.blogspot.com.br/2009/06/relacao-dos-prefeitos-de-campos)


     Chegamos a conclusão do quanto é difícil chegar ao caminho certo, assim como o Brasil chegou ao Real, esperamos que em um futuro próximo consigamos chegar a um Prefeito ideal para a nossa cidade.
     Ressaltando que em 2011 tivemos como prefeito o Atual Presidente da Câmara dos Vereadores, Cunhado da Prefeita virtual  e irmão do Prefeito Real, o senhor Nelson Nahim. Campos passou por 7 prefeitos em 10 anos. Uma marca alcançada em meio a muita perseguição política, denúncias, calúnias, investigações, prisões, cassações e etc, envolvendo afetos que viram desafetos e dai por diante.
     Teremos no dia 7 de Outubro a oportunidade de mudar essa triste e angustiante História, segundo o Blog Painel hospedado no site da Folha da Manhã, teremos de volta nessas eleições figuras carimbadíssimas tentando conseguir o voto dos cidadãos campistas da maneira que conhecemos bem. Além da prefeita virtual tentando a reeleição em meio as investigações da operação cinquentinha, que apura a compra de votos nas últimas eleições por R$ 50,00, temos outros nomes para a câmara de vereadores como: Alexandre Mocaiber, Paulo Albernaz, Claudeci das Ambulâncias, Sérgio Diniz, Paulo César Martins e Altamir Bárbara (http://www.fmanha.com.br/blogs/painel/?p=10539&cpage=1#comment-5557).
     Não podemos perder mais essa chance de virar a página do caderno da História, e começar a escrever uma nova, onde as prioridades sejam voltadas para a saúde, educação, transporte, segurança. Onde os valores não sejam mais deturpados como nos casos Rufollos da vida, que também possui contratos com a Prefeitura de Campos, empresa em que uma funcionária diz em gravações do Fantástico que a ética do mercado é oferecer entre 10 e 20% de propina para conseguir contratos.
    A Nossa Saga há de ter um fim, e como todo fim tem um começo, começaremos já!   

domingo, 1 de abril de 2012

Vivendo a Semana Santa

A Semana Santa é o grande retiro espiritual das comunidades eclesiais, convidando os cristãos à conversão e renovação de vida. Ela se inicia com o Domingo de Ramos e se estende até o Domingo da Páscoa. É a semana mais importante do ano litúrgico, quando se celebram de modo especial os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. 

DOMINGO DE RAMOS - A celebração desse dia lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, aonde vai para completar sua missão, que culminará com a morte na cruz. Os evangelhos relatam que muitas pessoas homenagearam a Jesus, estendendo mantos pelo chão e aclamando-o com ramos de árvores. Por isso hoje os fiéis carregam ramos, recordando o acontecimento. Imitando o gesto do povo em Jerusalém, querem exprimir que Jesus é o único mestre e Senhor. 

2ª A 4ª FEIRAS – Nestes dias, a Liturgia apresenta textos bíblicos que enfocam a missão redentora de Cristo. Nesses dias não há nenhuma celebração litúrgica especial, mas nas comunidades paroquiais, é costume realizarem procissões, vias-sacras, celebrações penitenciais e outras, procurando realçar o sentido da Semana.

Tríduo Pascal 

O ponto alto da Semana Santa é o Tríduo Pascal (ou Tríduo Sacro) que se inicia com a missa vespertina da Quinta-feira Santa e se conclui com a Vigília Pascal, no Sábado Santo. Os três dias formam uma só celebração, que resume todo o mistério pascal. Por isso, nas celebrações da quinta-feira à noite e da sexta-feira não se dá a bênção final; ela só será dada, solenemente, no final da Vigília Pascal. 

QUINTA-FEIRA SANTA - Neste dia celebra-se a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. A Eucaristia é o sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, que se oferece como alimento espiritual.

De manhã só há uma celebração, a Missa do Crisma que, na nossa diocese, é realizada na noite de quarta-feira, permitindo que mais pessoas possam participar. 

Na quinta-feira à noite acontece a celebração solene da Missa, em que se recorda a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. Nessa missa realiza-se a cerimônia do lava-pés, em que o celebrante recorda o gesto de Cristo que lavou os pés dos seus apóstolos. Esse gesto procura transmitir a mensagem de que o cristão deve ser humilde e servidor. 

Nessa celebração também se recorda o mandamento novo que Jesus deixou: “Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei.” Comungar o corpo e sangue de Cristo na Eucaristia implica a vivência do amor fraterno e do serviço. Essa é a lição da celebração.

SEXTA-FEIRA SANTA - A Igreja contempla o mistério do grande amor de Deus pelos homens. Ela se recolhe no silêncio, na oração e na escuta da palavra divina, procurando entender o significado profundo da morte do Senhor. Neste dia não há missa. À tarde acontece a Celebração da Paixão e Morte de Jesus, com a proclamação da Palavra, a oração universal, a adoração da cruz e a distribuição da Sagrada Comunhão.

Na primeira parte, são proclamados um texto do profeta Isaías sobre o Servo Sofredor, figura de Cristo, outro da Carta aos Hebreus que ressalta a fidelidade de Jesus ao projeto do Pai e o relato da paixão e morte de Cristo do evangelista João. São três textos muito ricos e que se completam, ressaltando a missão salvadora de Jesus Cristo.

O segundo momento é a Oração Universal, compreendendo diversas preces pela Igreja e pela humanidade. Aos pés do Redentor imolado, a Igreja faz as suas súplicas confiante. Depois segue-se o momento solene e profundo da apresentação da Cruz, convidando todos a adorarem o Salvador nela pregado: “Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a salvação do mundo. – Vinde adoremos”. 

E o quarto momento é a comunhão. Todos revivem a morte do Senhor e querem receber seu corpo e sangue; é a proclamação da fé no Cristo que morreu, mas ressuscitou. 

Nesse dia a Igreja pede o sacrifício do jejum e da abstinência de carne, como ato de homenagem e gratidão a Cristo, para ajudar-nos a viver mais intensamente esse mistério, e como gesto de solidariedade com tantos irmãos que não têm o necessário para viver. 

Mas a Semana Santa não se encerra com a sexta-feira, mas no dia seguinte quando se celebra a vitória de Jesus. Só há sentido em celebrar a cruz quando se vive a certeza da ressurreição. 

VIGÍLIA PASCAL - Sábado Santo é dia de “luto”, de silêncio e de oração. A Igreja permanece junto ao sepulcro, meditando no mistério da morte do Senhor e na expectativa de sua ressurreição. Durante o dia não há missa, batizado, casamento, nenhuma celebração. 

À noite, a Igreja celebra a solene Vigília Pascal, a “mãe de todas as vigílias”, revivendo a ressurreição de Cristo, sal vitória sobre o pecado e a morte. A cerimônia é carregada de ricos simbolismos que nos lembram a ação de Deus, a luz e a vida nova que brotam da ressurreição de Cristo.



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Mussurepe: população reclama da falta de escolas

Veja a reportagem da Folha da Manhã: (http://www.fmanha.com.br/#1219359808/1333305507)


Mussurepe, 5º distrito de Campos, está situado próximo ao distrito de Santo Amaro, a 30 km do Centro. O lugar enfrenta problemas antigos, como a falta de escolas. Além disso, segundo a população, a praça está abandonada, as ruas esburacadas, não há policiamento, o transporte é precários e a água não é encanada, obrigando os moradores a usarem água de poço.

A falta de água encanada tem causado revolta. Segundo os moradores, a água de poço não serve para beber e nem to-mar banho. O  comerciante Carlos Alves, 52 anos, disse que eles são obrigados a comprar água mineral para cozinhar e lavar louças. Eles temem que a água de poço causem danos à saúde.

— Já prometeram esse benefício pra gente, mas até agora nada foi feito — disse o comerciante.

Outro problema apontado pela população foi a falta de uma escola no lugarejo. “Os estudantes são obrigados a acordar cedo e se deslocar para outras localidades e distritos da cidade se quiserem  estudar. Se tivéssemos uma escola aqui, seria bem melhor. As crianças são as que mais reclamam, pois precisam “viajar” para estudar”, disse a dona de casa, Adelaide Souza, 38 anos.

Segundo a Empresa Municipal de Habitação, Urbanização e Saneamento (Emhab), existe um projeto que está sendo analisado para colocar água encanada em Mussurepe, mas não há prazo para início da instalação. Já a diretora do Departamento de Supervisão Escolar da secretaria de Educação, Rosa Júdice, disse que as crianças são atendidas nas localidades vizinhas. “As escolas de Santa Terezinha, em Baixa Grande; Francisco Ribeiro Siqueira, em Babosa; Maria Arlete Azevedo Araújo, em Saturnino Braga; a Escola Municipal Lúcia Caldas, em Mineiros, atendem os alunos desta localidade”.

My City, My Love!


     Desde a escola que se aprende com os professores de História e Geografia que os governates aplicam sobre a poulação, uma política de repressão social. Ao que me parece, os governantes da nossa Planície aprenderam bem a lição.
     Não que sejamos contra a passagem de R$ 1,00, ao cheque cidadão de R$ 100,00, ao restaurante popular e etc. A questão maior é que dois dos princípios básicos do ser humano garantidos pela constituição, a saúde e a educação, foram deixados de lado. É de cortar o coração ver pessoas idosas, as quais merecem ser respeitadas e muito, dormirem ou chegarem de madrugada em frente ao Hospital São José em Goitacazes (como exemplo) para coseguirem uma vaga para serem consultadas. Ou ainda, ver crianças nas ruas sem uma educação em tempo integral de qualidade como eram os CIEPS em sua concepção. Ver adolescentes sem prespectivas de qual profissão seguir ou jovens trabalhando cada vez mais cedo para pagar suas Universidades. As Universidades Federais e Estaduais tem suas vagas preenchidas em sua maioria por alunos de classe média-alta, enquanto as particulares ficam abarrotadas de trabalhadores tentando uma melhor qualificação, visando honestamente melhorar a sua qualidade de vida.
      Meus queridos amigos, acompanho de perto o mercado de trabalho off-shore, e conheço na pele a preferência que as grandes empresas tem por contratarem profissionais de escola pública. O Ensino público fundamental tem que ser de qualidade, para que nossos filhos possam competir de igual para igual quando forem prestar concurso para o ensino médio ou superior público, os quais deveriam ser de acesso a todos.
A saúde meus irmãos, tem que deixar de ser um favor oferecido pelos hospitais e seus funcionários e passar a ser mais do que obrigação, pois é assim que temos que trabalhar quando recebemos para isso.
Por outro lado vemos as escolas e os hospitais enxertados com funcionários contratados como troca de favor pós eleição, os quais são demitidos quando seus padrinhos não se reelegem.
      Tenho a absoluta certeza de que com saúde e educação pública de qualidade, Nós teremos orgulho de não depender das esmolas da política do R$ 1,00, que gera o voto de cabresto disfarçado em medo de perder o cheque cidadão. Queremos nos tornar uma população livre com sonhos sendo realizados, queremos mais que circo e pão (CEPOP), queremos respeito.

Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa, com a lembrança das Palmas e da paixão, da entrada de Jesus em Jerusalém e a liturgia da palavra que evoca a Paixão do Senhor no Evangelho de São Lucas. 

Neste dia, entrecruzam as duas tradições litúrgicas que deram origem a esta celebração: a alegre, grandiosa , festiva litrugia da Igreja mãe da cidade santa, que se converte em mímesis, imitação do que Jesus fez em Jerusalém, e a austera memória - anamnese - da paixão que marcava a liturgia de Roma. Liturgia de Jerusalém e de Roma, juntas em nossa celebração. Com uma evocação que não pode deixar de ser atualizada.

Vamos com o pensamento a Jesuralém, subimos ao Monte das Oliveiras para recalar na capela de Betfagé, que nos lembra o gesto de Jesus, gesto profético, que entra como Rei pacífico, Messías aclamado primeiro e depois condenado, para cumprir em tudo as profecias.

Por um momento as pessoas reviveram a esperança de ter já consigo, de forma aberta e sem subterfúgios aquele que vinha em nome do Senhor. Ao menos assim o entenderam os mais simples, os discípulos e as pessoas que acompanharam ao Senhor Jesus, como um Rei. 

São Lucas não falava de oliveiras nem de palmas, mas de pessoas que iam acarpetando o caminho com suas roupas, como se recebe a um Rei, gente que gritava: "Bendito o que vem como Rei em nome do Senhor. Paz no céu e glória nas alturas".

Palavras com uma estranha evocação das mesmas que anunciaram o nascimento do Senhor em Belém aos mais humildes. Jerusalém, desde o século IV, no esplendor de sua vida litúrgica celebrada neste momento com uma numerosa procissão. E isto agradou tanto aos peregrinos que o oriente deixou marcada nesta procissão de ramos como umas das mais belas celebrações da Semana Santa.

Com a litiurgia de Roma, ao contrário, entramos na Paixão e antecipamos a proclamação do mistério, com um grande contraste entre o caminho triunfante do Cristo do Domingo de Ramos e o "via crucis" dos dias santos.

Entretanto, são as últimas palavras de Jesus no madeiro a nova semente que deve empurrar o remo evangelizador da Igreja no mundo.

"Pai, em tuas mão eu entrego o meu espírito". Este é o evangelho, esta a nova notícia, o conteúdo da nova evangelização. Desde um paradoxo este mundo que parece tão autônomo, necessita que lhe seja anunciado o mistério da debilidade de nosso Deus em que se demonstra o cume de seu amor. Como o anunciaram os primeiros cristãos com estas narrações longas e detalhistas da paixão de Jesus. 

Era o anúncio do amor de um Deus que desce conosco até o abismo do que não tem sentido, do pecado e da morte, do absurdo grito de Jesus em seu abandono e em sua confiança extrema. Era um anúncio ao mundo pagão tanto mais realista quanto mais com ele se poderia medir a força de sua Ressurreição. 

A liturgia das palmas antecipa neste domingo, chamado de páscoa florida, o triunfo da ressurreição, enquanto que a leitura da Paixão nos convida a entrar conscientemente na Semana Santa da Paixão gloriosa e amorosa de Cristo o Senhor.



Fonte: http://www.catequisar.com.br

INEA AMPLIA MONITORAMENTO E CONTROLE DE CANAIS DA BAIXADA CAMPISTA


As obras têm recursos de R$ 25 milhões do PAC do governo federal e do estado

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) vai ampliar o monitoramento e controle da vazão e do nível da Lagoa Feia e de rios e canais da Baixada Campista. As obras de reforma e automatização da operação das comportas dos canais das Flechas, de São Bento e Quitingute, em fase de conclusão, permitirão mais eficiência na operação de abertura e fechamento.

Segundo a presidente do Inea, Marilene Ramos, os dados sobre vazão e cota (nível) dos canais e da lagoa serão monitorados através de um sistema online que irá transmitir dados em tempo real. Atualmente, explica Marilene, o fechamento e abertura das comportas são feitos manualmente e o sistema jamais recebeu reformas desde que entrou em funncionamento, há mais de 40 anos.

Com recursos de R$ 25 milhões do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal e do estado, as obras começaram no segundo semestre do ano passado nas 15 comportas do Canal das Flechas, que faz a ligação da Lagoa Feia com o mar, e nas comportas do Canal São Bento e do Canal Quitingute, localizadas no terminal Pesqueiro da Barra do Furado.

A operação passará a ser feita através de um sistema automatizado, com mecanismo de controle acionado na sede da Superintendência do INEA em Campos. A automatização é total no Canal das Flechas e parcial no de São Bento. A comporta do Canal de Quitingute, que está sendo restaurada, continua com operação manual. As obras devem estar concluídas em cerca de um mês.

- O sistema de medição vai tornar mais preciso o monitoramento e controle do sistema hídrico da baixada, uma vez que, até agora, a operação é realizada através de dados estimativos e da experiência acumulada pela vivência local. As estações telemétricas estão situadas no Rio Ururaí, nos canais das Flechas e de São Bento, na Lagoa Feia - disse  Marilene.

A abertura e fechamento das comportas são fundamentais para o controle da drenagem de toda a Baixada Campista, dando condições para a manutenção de níveis adequados nos canais e na Lagoa Feia nos períodos e cheias e estiagem. Desta forma são reduzidos os riscos de enchentes ou a redução excessiva dos níveis de água, o que pode prejudicar atividades como, a pesca e a agricultura, a recarga do lençol freático da região ou o abastecimento de água de municípios e comunidades.

Fonte: http://www.rj.gov.br